AIDS – O que é, transmissão, sintomas e tratamento

AIDS, o que é essa doença que ainda aterroriza milhões de pessoas em todo o mundo?

Nesse artigo, você vai conhecer tudo sobre a AIDS, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Boa leitura!

O que é AIDS?

A AIDS é uma sigla que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. É uma doença do sistema imunológico humano que resulta pela infecção do HIV. HIV também é uma sigla que significa Vírus da Imunodeficiência Humana.

Como o HIV penetra no organismo?

A gente já fez um vídeo no canal que fala de maneira bem detalhada sobre as diferenças entre vírus e bactérias, como esses vírus e bactérias penetram no organismo e quais são as infecções sexualmente transmissíveis que eles provocam.

Portanto, se você quiser saber de maneira mais detalhada como o HIV penetra no organismo, eu sugiro que você dê uma olhadinha no vídeo abaixo.

 

Depois que o HIV penetra no organismo, ele ataca os linfócitos, que são as células do sistema imunológico. O sistema imunológico é responsável pela defesa do organismo.

Então, o HIV ataca a célula, penetra na célula e, uma vez que ele penetrou na célula, ele  modifica o seu DNA. A partir daí, o vírus consegue fazer cópias de si mesmo. Depois ele rompe a célula e os novos vírus que foram produzidos saem em busca de novas células para continuar a contaminação.

Com essa multiplicação do vírus, o sistema imunológico vai pouco a pouco, com o tempo, perdendo a capacidade de proteger o organismo.

O sistema imunológico vai se tornando cada vez mais fraco e a consequência disso é que o organismo fica mais vulnerável a doenças.

Finalmente, quando o organismo não consegue mais combater o vírus, a pessoa começa a ficar doente com mais frequência e é aí que a gente diz que ela está com AIDS.

Infecção pelo HIV e AIDS

É importante dizer que quem tem o HIV, não quer dizer necessariamente que tem AIDS.

Muitas pessoas que estão contaminadas com o vírus (e por isso são chamadas de soropositivo), vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.

Porém, mesmo que essas pessoas (soropositivos), não apresentem sintomas, elas podem transmitir o HIV.

Como se transmite o HIV?

Como se transmite

O vírus que causa a AIDS pode ser transmitido através da relação sexual desprotegida. Isso quer dizer, através do sexo anal, sexo vaginal e do sexo oral.

É importante dizer que, mesmo na ausência da ejaculação, ainda assim o HIV pode ser transmitido.

Isso porque além de estar presente no esperma, o HIV também está presente naquela secreção que é expelida antes da ejaculação. Além disso,

ele também está presente na secreção vaginal.

Uma outra maneira de se transmitir o HIV é através do compartilhamento de agulhas e seringas.

O HIV também pode ser transmitido através do uso de objetos perfurantes e cortantes, como por exemplo aquela maquininha que faz a tatuagem, aquela maquininha que coloca o piercing, aquela maquininha que coloca o brinco e até mesmo o alicatinho de unha. Portanto, cuidado e fique de olho!

Transfusões sanguíneas também podem transmitir o HIV. Mas, isso hoje em dia é raro porque existe muito controle.

Finalmente, uma outra maneira de se transmitir o HIV, é através da mãe contaminada para o filho, durante a gestação, durante o parto ou durante a amamentação. Isso porque o HIV também está presente no leite materno.

Sexo oral transmite o HIV/AIDS?

Muitas pessoas perguntam se o sexo oral e o beijo na boca constituem uma via de transmissão do HIV.

O HIV pode estar presente na saliva. Mas, a saliva contém substâncias que são capazes de neutralizar o vírus. Porém, muitos médicos afirmam que se houver uma lesão muito grande na gengiva ou sangramento na boca, o sexo oral e o beijo na boca podem sim constituir, possivelmente, um meio de transmissão.

E, já que a gente está falando como é que se transmite o HIV, então, a gente também vai falar como é que ele não se transmite.

Como não se transmite

O HIV não se transmite através:

  • de beijo no rosto,
  • beijo de selinho na boca,
  • ele não se transmite através do aperto de mão e nem de abraços,
  • ele também não se transmite através da masturbação a dois,
  • nem através de suor e lágrimas.
  • o HIV também não se transmite através de talheres, nem copos,
  • nem através de sabonetes, de toalhas ou lençóis,
  • também não se transmite através do banheiro,
  • o HIV também não se transmite através de assento de ônibus e nem de piscinas,
  • de doação de sangue,
  • de picada de inseto,
  • nem pelo ar.

Lembre-se! Não se pega AIDS com o uso da camisinha!

Quais são os sintomas da contaminação pelo HIV?

Para quem contraiu o HIV, quanto tempo demora para aparecer os primeiros sintomas?

Como a gente já falou, uma pessoa pode contrair o HIV e viver durante anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, normalmente o período de incubação, quer dizer, aquele período entre a infecção pelo vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode levar de 3 a 6 semanas.

Porém, existe também o que os médicos chamam de janela imunológica. E o que é isso?

A janela imunológica é o intervalo de tempo que acontece entre o momento em que a pessoa foi contaminada pelo HIV até o momento que o organismo identifica o vírus e começa a fabricar os anticorpos. Esse período pode levar até 30 dias, mas ele também pode variar.

Se uma pessoa fizer o exame durante esse período, o exame pode dar negativo porque o organismo ainda não começou a produzir os anticorpos. Assim, mesmo que a pessoa não seja identificada como portadora, ela pode transmitir o vírus.

Então, é importante que uma pessoa que acha que foi exposta ao vírus (de qualquer maneira que seja), que fez o exame durante os 30 primeiros dias e que o exame deu negativo, repita o exame.

Como a gente já falou, existem pessoas contaminadas pelo HIV que não apresentam sintomas. Mas, quando elas apresentam quais são eles?

Sintomas na infecção aguda

Após a contaminação, vem a primeira fase que é chamada de infecção aguda.

Durante esse período, os primeiros sintomas são muito parecidos com os sintomas de uma gripe. Eles podem ser:

  • dor de cabeça,
  • cansaço,
  • mal-estar,
  • dor nas articulações,
  • dores musculares,
  • falta de apetite,
  • perda de peso.

Esses sintomas aparecem porque o organismo está combatendo o HIV como se fosse outro vírus qualquer.

Esse quadro pode, algumas vezes, melhorar sozinho. Quando os sintomas desaparecem a pessoa pode passar anos sem apresentar qualquer outro sinal da infecção.

Então, depois dessa primeira fase (infecção aguda), depois que os sintomas desaparecem e que a pessoa entra na fase assintomática, ocorre uma intensa interação entre as células de defesa do organismo e o vírus, que continua se multiplicando e infectando cada vez mais as células.

Durante essa fase a pessoa não apresenta sintoma. Isso acontece porque o organismo não está debilitado o suficiente para ser infectado por novas doenças.

Fase sintomática inicial

Mas, com o passar do tempo, de tanto ele tentar combater o vírus, as células começam a funcionar de maneira menos eficiente e aí o sistema imunológico começa a ficar cada vez mais debilitado.

Nesse momento, começa a aparecer os primeiros sinais das primeiras infecções. Essa fase é chamada de fase sintomática inicial.

E nessa fase, os sintomas mais comuns são:

  • cansaço,
  • fraqueza,
  • anemia,
  • febre,
  • suores noturnos,
  • diarreia,
  • perda de peso,
  • manchas e feridas na pele,
  • candidíase oral,
  • pode aparecer gânglios nas axilas e na virilha

Normalmente, é nessa fase que a doença é diagnosticada.  Isso porque a pessoa procura saber o porquê ela está tendo esses sintomas.

Como é feito o diagnóstico da infecção pelo HIV?

O diagnóstico pode ser feito coletando o sangue naquela picadinha que dá na ponta do dedo e através da coleta do fluido oral. Esses exames são aqueles testes rápidos cujo resultado pode sair em até 20 ou 30 minutos.

Mas, existe também os exames convencionais que são aqueles exames que são feitos em laboratórios.  Esses são feitos através da coleta do sangue.

O que que buscam esses exames?

Alguns exames buscam a presença e a quantidade do vírus no sangue.

Outros, buscam a quantidade de linfócitos no sangue (os linfócitos são aquelas células que os vírus atacam). Então, quando existe uma quantidade muito baixa de linfócitos é sinal de algum problema.

Existe também exames que buscam a presença de anticorpos no organismo. Isso quer dizer que, quando o organismo produz os anticorpos é porque ele detectou algum vírus.

Qual é o tratamento para a infecção pelo vírus? AIDS tem cura?

Lá nos anos 80, quando a gente começou a falar de HIV e AIDS, quando se pronunciava o diagnóstico de infecção pelo HIV era quase que como decretar uma sentença de morte. De fato, muitas pessoas morreram.

Mas, hoje em dia, existem vários medicamentos retrovirais disponíveis. Então, o paciente tem escolha de tratamento. O tratamento a ser adotado deve ser discutido e decidido entre o paciente e o médico.

Por que é tão importante fazer o tratamento?

O medicamento impede que o vírus se reproduza. Sendo assim, ele evita o enfraquecimento do sistema imunológico, previne contra as doenças oportunistas e evita a evolução para a AIDS. O portador do vírus tem então uma melhor qualidade de vida.

O medicamento reduz a transmissão do vírus, mas, infelizmente, a AIDS ainda não tem cura.

É importante dizer que uma vez iniciado o tratamento, o paciente deve seguir as orientações médicas criteriosamente. O mais importante é tomar os remédios todos os dias e no intervalo de tempo prescrito.

Se o paciente não seguir as orientações do médico, ele pode tornar o vírus mais resistente dificultando o tratamento e comprometendo a sua própria saúde.

Como a gente já viu, o HIV ataca as células do sistema imunológico. Então, para o paciente que está fazendo o tratamento, além da medicação ele pode adotar hábitos saudáveis que vão ajudar a fortalecer o sistema imunológico.

E que hábitos saudáveis são esses?
  • melhorar a qualidade do sono,
  • adotar uma alimentação mais saudável: inclusive em alguns casos pode ser que os médicos recomendem certas restrições alimentares,
  • parar de fumar: algumas doenças oportunistas atacam o pulmão, então se o paciente estiver fazendo o tratamento é importante que ele pare de fumar.

 O afastamento de certos animais de estimação também pode ser recomendável. Certos animais carregam com eles, ou em suas fezes,  parasitas, bactérias e fungos que causam infecções em pessoas que estão com o sistema imunológico debilitado.

Nas fezes dos gatos pode existir parasitas que causam uma doença chamada toxoplasmose. As fezes de animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas, cachorros e gatos  podem conter uma bactéria que transmite uma doença chamada salmonela. Alguns passarinhos podem transmitir fungos.

Uma pessoa que está fazendo o tratamento da infecção pelo HIV, pode se vacinar contra certas doenças. Porém, a vacina contra certas doenças é justamente a introdução do vírus vivo no organismo. Isso pode prejudicar o paciente. Por isso, antes de tomar vacinas é sempre recomendado conversar com o médico.

AIDS e as complicações da infecção pelo HIV?

Se o paciente não for tratado, o sistema imunológico fica tão debilitado que começa a aparecer as doenças oportunistas e é essa fase da infecção que é chamada de AIDS.

Quais são as doenças oportunistas?
  • A toxoplasmose, que a gente acabou de falar, que pode ser transmitida através das fezes dos gatos.
  • A salmonela, que pode ser transmitida através de animais domésticos.
  • A tuberculose e a pneumonia que atacam o pulmão. Por isso é importante parar de fumar.
  • Hepatites virais.
  • Candidíase oral.
  • Outras infecções sexualmente transmissíveis.
  • Doenças renais.
  • Doenças neurológicas.
  • Alguns tipos de câncer, como o sarcoma de kaposi (câncer de pele) e o linfoma (câncer do sistema linfático). Enfim, a lista de doenças oportunistas é enorme.

Como se previne a infecção pelo HIV e a AIDS?

Camisinha

A maneira mais eficaz de se prevenir a AIDS é prevenindo a infecção pelo HIV. E como é que se faz isso? Usando camisinha!

Para quem não sabe, o governo brasileiro distribui gratuitamente preservativos masculinos e femininos em qualquer serviço público de saúde. Não deve haver barreiras e a pessoa pode retirar quantos preservativos masculinos e femininos ela achar necessário.

Se você não sabe onde você pode retirar os preservativos, você pode ligar para o disque saúde (136). Lá eles vão te informar.

Compartilhamento de objetos

Outra maneira de se prevenir da contaminação pelo HIV é evitando o compartilhamento de agulhas e seringas.

Também deve- se evitar o compartilhamento de materiais perfurantes e cortantes, como por exemplo, aquelas maquininhas que fazem a tatuagem e colocam o piercing.

Se você tiver que usar esse tipo de aparelho, tenha a certeza que eles são descartáveis. Quando não for possível, tenha certeza que eles são muito bem esterilizados.

A mulher, quando vai fazer a unha no salão, deve levar o próprio alicatinho.

Pré-natal

Uma outra maneira de se prevenir a infecção pelo HIV e a AIDS é a mulher grávida durante o pré-natal fazer os testes de HIV. Normalmente são feitos os testes de HIV, sífilis e hepatites.

Se durante a gestação o resultado do teste for positivo, normalmente os próprios médicos vão indicar o tratamento adequado para a mãe e possivelmente para a criança após o nascimento.

Nesse caso, recomenda-se que a mãe não amamente a criança porque como a gente viu, o vírus está presente no leite materno. Então, ela pode passar o vírus para o bebê.

Se o resultado do teste, durante a gestação, for negativo, ainda assim aconselha-se a mãe, durante a amamentação, a usar a camisinha para evitar a infecção pelo vírus e a transmissão do vírus para a criança.

Testagem

Outra maneira de prevenir a contaminação pelo HIV é a testagem. Os testes de testagem podem ser feitos no CTA.

CTA são Centros de Testagem e Aconselhamento que estão espalhados pelo Brasil inteiro e onde são oferecidos serviços de despistagem da AIDS, da sífilis e das hepatites B e C.

Nesses centros o serviço é feito gratuitamente, de forma anônima e em alguns centros o resultado pode ficar pronto em até 30 minutos.

Caso o resultado seja positivo, lá mesmo eles encaminham a pessoa para os serviços de referência para início do tratamento.

Se você quiser saber mais sobre o CTA, dá uma olhada no vídeo abaixo. Nesse vídeo, você vai encontrar todas as informações sobre o CTA, inclusive como você pode encontrar o CTA mais próximo da sua casa.

 

Você também pode procurar essas unidades básicas de saúde da rede pública, como por exemplo os postos de saúde. Os postos de saúde também disponibilizam gratuitamente os testes pra AIDS, sífilis e hepatites B e C.

Profilaxia Pré Exposição – PREP

Para prevenir a AIDS ainda tem o que chamamos de PREP.

PREP significa Profilaxia Pré Exposição. Isso consiste na tomada diária de um comprimido que vai impedir a contaminação pelo HIV antes da pessoa entrar em contato com o vírus.

Mas, o PREP não é para todo mundo. Essa forma de prevenção é mais indicada pra pessoas que têm a maior chance de entrar em contato com o vírus.

Normalmente, fazem parte dessa população:

  • homens que fazem sexo com homens,
  • profissionais do sexo,
  • pessoas que apresentam episódios frequentes de infecções sexualmente transmissíveis,
  • pessoas que tiveram relação sexual desprotegida com a pessoa soropositivo que não está seguindo o tratamento.

Se você tem alguma dúvida, procure um profissional da saúde e pergunte se você pode ser indicado para o PREP.

Profilaxia Pós Exposição – PEP

Além do PREP, uma outra forma de “prevenção de urgência” da contaminação pelo HIV é o PEP, que significa Profilaxia Pós Exposição.

Por que a gente fala que é “prevenção de urgência”? Porque ela deve ser iniciada o mais rápido possível após a contaminação pelo vírus.

Isso quer dizer que a pessoa deve começar o tratamento pelo menos 2 horas e no máximo até 72 horas após a contaminação. Esse tratamento dura 28 dias e não é preciso dizer que ele deve ser acompanhado por um médico.

Quem pode recorrer ao PEP?

  • pessoas que sofreram abuso sexual,
  • pessoas que tiveram relação sexual desprotegida,
  • qualquer pessoa que acredita ter sido exposta ao HIV. Também serve para a exposição de hepatites e outras ISTs.
  • pessoas que tiveram acidente com objeto cortante ou perfurante ou contato direto com material biológico,
  • Qualquer pessoa pode procurar o SUS, pode procurar um posto de saúde ou o CTA e se informar sobre o PEP.

Autoteste

Finalmente, a última maneira, mas não menos importante, de se prevenir da contaminação pelo HIV são os autotestes.

O que são os autotestes?

Eles funcionam praticamente da mesma maneira que esses testes rápidos que a gente faz no CTA. Porém, a pessoa faz o teste ela mesma, no conforto do seu lar e com toda a privacidade.

Como esses testes são feitos?

Eles podem ser feitos através da punção digital (que é aquela agulhinha que espeta o dedo) ou através de coleta de fluido oral. Isso depende do tipo de kit que a pessoa vai comprar.

O resultado sai em até 20 minutos e ele pode ser reagente e não reagente.

Se o resultado for reagente, isso quer dizer que a pessoa pode estar contaminada com o HIV. Mas, esse teste não é definitivo. A pessoa deve procurar um serviço de saúde para fazer um exame confirmatório.

Se o resultado do teste for não reagente, isso significa que o organismo não possui anticorpos contra o HIV naquele momento.

Mas atenção! Como a gente viu antes, logo após a exposição ao vírus a pessoa passa por aquele período que a gente chama de janela imunológica.

Vamos rever rapidinho o que é janela imunológica…

O que é janela imunológica?

É aquele espaço de tempo que ocorre entre o momento que a pessoa é contaminada pelo vírus até o momento em que o organismo detecta a presença do vírus e começa a produzir os anticorpos.

Como o autoteste detecta a presença dos anticorpos e não a presença do vírus, se a pessoa fizer o autoteste durante o período da janela imunológica é possível que o resultado de não reagente, mesmo que a pessoa esteja contaminada.

Então, se a pessoa acha que foi contaminada e quer fazer o autoteste, a gente aconselha que ela espere pelo menos 30 dias a partir do momento que ela acha que foi contaminada. Isso garante que ela faça o teste fora do período da janela imunológica. Durante esse tempo, a gente aconselha a pessoa a usar camisinha.

Onde a gente acha o autoteste?

O ministério da saúde prometeu que a partir de janeiro de 2019 iria distribuir gratuitamente o autoteste de HIV através do sistema único de saúde, mas que inicialmente essa distribuição ocorreria apenas em algumas cidades.

Essas cidades são:

  • Rio de Janeiro
  • Florianópolis
  • Salvador
  • Porto Alegre
  • Curitiba
  • Belo Horizonte
  • Manaus
  • São Paulo
  • Campinas
  • Santos
  • Piracicaba
  • São José do Rio Preto
  • Ribeirão Preto
  • São Bernardo do Campo

Ainda segundo o ministério da saúde, essa distribuição seria ampliada para outras cidades ao longo de 2019.

A distribuição não é para todo mundo

Então, se você tem interesse, você deve procurar o serviço público de saúde e se informar se você respeita os critérios para receber gratuitamente o autoteste do HIV.

Por isso, para aquelas pessoas que não podem pegar o teste gratuitamente e para aquelas pessoas que moram em cidades onde o autoteste ainda não está sendo distribuído, o autoteste pode ser comprado em farmácias.

O preço dele varia entre 60 e 80 reais e ele pode ser comprado sem prescrição médica.

A AIDS ainda é um grande desafio de saúde pública no Brasil e no mundo todo.

Viver com o HIV/AIDS

O diagnóstico dessa doença ainda causa muito medo e muita angústia. A pessoa quando recebe o diagnóstico da AIDS, tem receio de compartilhar a notícia com o companheiro ou a companheira, coma a família, com os amigos e com as pessoas no trabalho.

A pessoa acha que ela está sozinha e muitas vezes ela entra em pânico. Muitas pessoas pensam em suicídio e muitas pessoas acabam mesmo se suicidando.

Mas, isso tudo é causado por muito preconceito e por muita falta de conhecimento.

A infecção pelo HIV é grave, ela precisa ser tratada. Ela precisa ser monitorada e acompanhada por uma equipe médica. Mas isso não é o fim do mundo!

Viver com HIV no Brasil – Combate à AIDS

O Brasil possui centros especializados no tratamento dessa doença com equipes multidisciplinares, com médicos que acompanham o paciente ao longo do tratamento e que oferecem ao paciente uma melhor qualidade de vida.

Inclusive, a constituição brasileira prevê que as pessoas vivendo com o HIV têm os seus direitos garantidos e esses direitos estão descritos na Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS.

Então, o mais importante quando a pessoa acha que ela foi contaminada com o HIV, é que ela vença a barreira do medo (porque o medo finalmente não ajuda em nada) e que ela procure um posto de saúde ou um CTA para fazer o teste o quanto antes.

Lembre se que: quanto mais cedo a infecção pelo HIV ou por qualquer outro vírus ou bactéria for detectada, mais cedo a pessoa começa fazer o tratamento é mais chance ela tem de combater a doença.

Eu espero que você tenha aprendido um pouco sobre a AIDS com esse artigo. Se você acha que ele pode ser útil para alguém que você conhece, compartilhe!

Eu espero ver você nos próximos artigos e lá no canal! Por isso, cuide-se bem e até a próxima!

Sandra O Artigos

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